São José de fato, sempre cumpriu silenciosamente a vontade de Deus.
É comum nas argumentativas católicas a expressão 'Virgem do Silêncio', relacionada a Maria,
hoje vamos de maneira muito breve ouvir ou observar o silêncio de José, seu esposo.
Antes do casamento ao saber da gravidez da futura esposa como descrito no evangelho de Mateus,
no seu primeiro capítulo no verso dezenove ‘decidiu repudiá-la privadamente’ essa decisão estava
em seu coração e observamos, uma certa ‘decepção’ logo no início da nova vida,
modificada por esse grande desafio. Demovido de seus desejos pelo anjo, cremos ser Gabriel
pois é ele quem anuncia os planos de Deus a Maria, que sabidamente encontramos tal relato
no evangelho de Lucas pela proximidade com a família, vamos atribuir a ele, Gabriel essa tarefa
de colocar José a par dos planos divinos.
Chega às obrigações civis do censo, uma viagem da Galileia até Belém que acreditamos ser aproximadamente 126 quilômetros, esse valores não são confiáveis mas, pelo mapa é uma distância considerável observando a época, a situação fica agravada pelo avançado estágio de gravidez da esposa.
Angustiado procurou uma pousada, sem opções o parto aconteceu no lugar mais inapropriado para uma criança nascer, uma manjedoura. Noite incrível de luz, visitas dos reis magos e anjos o que demonstrava a grandiosidade do menino. Uma nova viagem era feita agora com destino: Egito, na condição de refugiado pois o recém nascido corria risco de vida. Um detalhe a ser mencionado que com poucos recursos e uma esposa que deveria frágil pois acabara de dar à luz, José se manteve firme em proteger sua família.
O tempo vai se passando e procurando manter as tradições relativas às comemorações da Páscoa. Na sua décima segunda viagem para Jerusalém ao retorno das comemorações, procurando o que chamava de “seu filho” entre as caravanas que os levavam a Jerusalém tiveram de voltar pois o menino não estava no grupo, veja lá no evangelho de Lucas no seu capítulo 2 a história intitulada ‘O menino Jesus no templo’; Notem o menino foi encontrado no templo e somente a mãe salientou a gravidade da situação ocorrida.
José colaborou com Maria na educação do Menino de Nazaré. José ouvindo a voz do Senhor e obedecendo em silêncio. Talvez pudesse ter duvidado, objetado, suspeitado, perguntado, pedido esclarecimentos e até murmurado... José ouviu, acolheu, obedeceu e agiu com simplicidade, modéstia e fidelidade. Falando de forma eficaz, com perfeição.
José é um homem de fé, ainda mais que: Abel, Enoque, Noé, Abraão e Sara. José é o primeiro dos crentes. É chamado por Deus para ser pai, “pai encarregado” do Senhor e esposo da Rainha do universo e Senhora dos Anjos – como a chama São Bernardino de Sena; ser fiel protetor e guardião dos tesouros de Deus, isto é, de seu Filho e de sua Esposa. Diante deste chamado da Providência, José acolhe a Palavra de Deus comunicada através dos anjos.
Fonte inicial https://blogcatolico.blogspot.com/
Bíblia utilizada: Bíblia do Peregrino 3ª edição - 2017
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